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Dúvidas Frequentes
Dúvidas Frequentes

Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?

Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno! Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real. É-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou componentes sanguíneos, pelas vitimas de acidentes de trabalho ou rodoviários e por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados.

 

Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?

Esta pergunta poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correta, considerando sempre a preservação da sua saúde e bem-estar.

 

O sangue dado não irá fazer-me falta?

Não. Num adulto existe entre 5 e 6 litros de sangue.

Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem prejudicar a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.

 

O meu grupo sanguíneo será mesmo necessário?

Todos os grupos sanguíneos são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns.

 

Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?

Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efetuar a sua dádiva pela 1ª vez. Basta observar o à vontade e a descontração das pessoas que vão regularmente dar sangue para perceber como é natural e simples.

 

Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?

Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.

 

O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?

Qualquer pessoa com peso igual ou superior a 50Kg pode candidatar-se à dádiva de sangue.

 

Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?

Sim. Pode repetir a dádiva de sangue sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar, várias vezes por ano (homens de 3 em 3 meses e mulheres de 4 em 4 meses).

 

É permitida a venda de sangue?

Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.

 

Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?

Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal.

Contudo, algumas atividades como, por exemplo, as exercidas pelos pilotos de avião, maquinistas de comboio, mergulhadores, não devem ser retomadas nas horas seguintes à dádiva.

 

Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?

Apesar de existirem imensas pessoas que doam sangue, a necessidade deste e dos seus componentes e derivados não pára de aumentar.

As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis.

 

Onde posso dar sangue?

Dirija-se ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP – Centros de Sangue e da Transplantação ou ao Hospital mais próximo com serviço de colheita de Dadores. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que precisar.

 

Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispender para dar sangue?

Todo o percurso da dádiva, iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 a 45 minutos. Se, por um instante, pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é desculpa. Verá que não está tão ocupado como julga.

 

Poderei ser recusado como dador de sangue?

Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. A triagem clínica é extremamente importante pois serve para avaliarmos o seu estado geral de saúde.

 

A dádiva de sangue é uma obrigação?

Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um ato totalmente livre e voluntário. No entanto, ao doar sangue, poderá estar a contribuir para salvar a vida de alguém necessitado.

 

Se algum dia precisar de sangue e recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?

Sim. Todos os cidadãos independentemente das condições económicas e sociais em que se encontram e da Instituição de saúde onde estejam hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue, seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos o dever social de contribuírem para as necessidades coletivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.

 

Será que o meu sangue é bom?

Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detetada alguma alteração terá conhecimento e será informado sobre as medidas a tomar.

 

Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?

Pode escolher o dia e hora que mais lhe convier. No entanto, se não for possível, contacte-nos. Poderemos analisar a possibilidade de ir ao seu local de trabalho, particularmente se quiser colaborar connosco, divulgando esta ideia e motivando os colegas de trabalho a participarem também.

 

Poderei dar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?

Sim. No entanto, lembre-se que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente não falta sangue. Mas as carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Faça a sua dádiva regularmente, pois algo estará mal se o doente estiver à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.

 

Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?

Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o efeito. Informe-se junto da sua entidade patronal sobre as respetivas condições.